segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Problemas de divisão com o jogo "Quem dirá 20?"

Objetivos
- Formular representações ou regras.
- Elaborar provas para convencer seus pares.
- Dar um novo significado ao resto da divisão.

Flexibilização para deficiência intelectual
Faça adequações quanto aos valores e recursos de apoio para os cálculos. Estimule a colaboração para que colegas contribuam com exemplos de procedimentos.

Conteúdo
- Diferentes abordagens da divisão.

Tempo estimado
Dez aulas.

Anos
4º e 5º

Desenvolvimento  

1ª etapa
Apresente o jogo "Quem dirá 20?" explicando suas regras: são dois jogadores, sendo que o primeiro diz 1 ou 2. O segundo acrescenta "1" ou "2" ao valor dito e diz o resultado. Quem disser o número 20 ganha a partida. Jogue duas ou três partidas com os alunos, registrando os valores no quadro. Organize-os em duplas e proponha que joguem anotando os números. Em outra aula, proponha nova partida, e peça que digam as estratégias que usam (anote-as em um cartaz).

Flexibilização para deficiência intelectual
Se necessário, reduza o número do desafio - pode ser, por exemplo, o jogo do "Quem dirá 10?", e ofereça uma lista com as possibilidades de números que podem ser ditos.

2ª etapa
Peça para os alunos disputarem o "Quem dirá 20?" entre duplas e conversarem sobre os números que levam a ganhar o jogo. É comum que, após a segunda ou terceira jogada, eles afirmem que quem diz 17 é o campeão (já que se um fala 17, o adversário diz 18 ou 19 e o outro chega ao 20).

Flexibilização para deficiência intelectual
Se suas hipóteses estiverem distantes das do grupo, faça dupla com ele e elabore perguntas objetivas. Utilize o quadro numérico para apoiar o cálculo.

3ª etapa
Entregue para cada dupla uma folha com quatro estratégias consideradas eficientes pelas crianças (algumas válidas e outras não). A tarefa é testá-las e anotar as que funcionam sempre.

Flexibilização para deficiência intelectual
Encaminhe o jogo para o AEE e sugira que ele avance na numeração. Oriente-o a explorar diferentes estratégias. Fazer várias formas de registro pode ser ainda desafiador, mas garanta que ele se aproprie de uma delas, como se apoiar no quadro numérico.

4ª etapa
Divida a turma em dois grupos e diga que o jogo será disputado entre as equipes. A cada partida devem conversar sobre as estratégias e os números que ajudam a ganhar o jogo.

5ª etapa
Ainda organizados em duas equipes, explique que a atividade será dar dicas sobre como jogar melhor o "Quem dirá 20?". Diga que os alunos preparem uma lista do que será apresentado. Cada equipe dá uma informação e o concorrente concorda (e então os primeiros ganham um ponto) ou discorda (nesse caso, os adversários devem defender sua posição. Se convencerem os demais, ganham dois pontos; se não, são os outros que pontuam). Diga que registrem as dicas no caderno, sendo elas verdadeiras ou não, para serem retomadas adiante. Quem fizer mais pontos em quatro rodadas vence.

6ª etapa
Recolha as folhas com anotações e reproduza algumas dicas no quadro, dividindo-as em duas colunas: "Isso é verdade" e "Isso não é verdade". Os alunos devem dizer se concordam ou não com o lugar em que está anotado cada dado. Proponha a análise dos números que ajudam a ganhar o jogo (2-5-8-11-14-17-20): que regularidade existe? Por quê? O que têm a ver com a regra do jogo? Como se pode escrever uma receita para ganhar sempre? Eles podem usar a estratégia que analisa que, se o vencedor tem de dizer 20 e, antes disso, 17, ele também terá de falar 14, e assim por diante. Eles podem usar a subtração sucessiva ou ainda resolver esses desafios com a divisão por 3. Outra maneira de jogar é com uma operação para encontrar a melhor estratégia: divide-se o valor em que se quer chegar (no caso, 20) pela soma dos números que podem ser utilizados, de acordo com a regra (2 + 1 = 3). O resultado da operação (20 dividido por 3) será 6, e o resto, 2. Para vencer, o participante então deve usar o resto 2 como primeiro número dito para começar o jogo, e manter um intervalo de 3 entre os números que disser. Essa sistematização faz com que os estudantes tenham uma ferramenta mais prática e eficiente para aplicar.

Flexibilização para deficiência intelectual
Promova essa mesma discussão, só que com o número 10, para que o estudante com necessidades educacionais especiais participe mais ativamente.

Avaliação
Organize os alunos em grupos de quatro. Peça que encontrem os números que facilitam o participante a ganhar o jogo se fosse chegar a 25, 30, 38 e 40. Organize uma última rodada de discussões estabelecendo relações entre a subtração sucessiva e o uso do algoritmo da divisão. Caso considere que já dominam o conteúdo, proponha que joguem com números mais altos e ajustem suas hipóteses. Como exemplo, o jogo pode ser o "Quem dirá 428?", sendo que os números que podem ser utilizados para acréscimo devem ser 9 ou 18.

Flexibilização para deficiência intelectual
Coloque o aluno com deficiência em um grupo menor. Ofereça quadros numéricos para apoio da discussão. Faça uma avaliação individual, correspondente com seus objetivos e intervenções.

Consultoria Ana Flávia Alonço
Selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 e formadora de professores do Projeto Entorno, da Fundação Victor Civita (FVC).

Publicado originalmente no site Nova Escola

sábado, 19 de novembro de 2011

Cerca de 70% das crianças envolvidas com bullying sofrem castigo corporal, mostra pesquisa

Cerca de 70% das crianças e adolescentes envolvidos com bullying (violência física ou psicológica ocorrida repetidas vezes) nas escolas sofrem algum tipo de castigo corporal em casa. É o que mostra pesquisa feita com 239 alunos de ensino fundamental em São Carlos (SP) e divulgada hoje (30) pela pesquisadora Lúcia Cavalcanti Williams, da Universidade Federal de São Carlos.

Do total de entrevistados, 44% haviam apanhado de cinto da mãe e 20,9% do pai. A pesquisa mostra ainda outros tipos de violência - 24,3% haviam levado, da mãe, tapas no rosto e 13,4%, do pai. “As nossas famílias são extremamente violentas. Depois, a gente se espanta de o Brasil ter índices de violência tão altos”, disse a pesquisadora, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados que debateu projeto de lei que tramita na Casa e que proíbe o uso de castigos corporais ou tratamento cruel e degradante na educação de crianças e adolescentes.
Segundo ela, meninos vítimas de violência severa em casa têm oito vezes mais chances de se tornar vítimas ou autores de bullying. “O castigo corporal é o método disciplinar mais antigo do planeta. Mas não torna as crianças obedientes a curto prazo, não promove a cooperação a longo prazo ou a internalização de valores morais, nem reduz a agressão ou o comportamento antissocial”, explicou.

Para a secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, Ângela Goulart, a violência está banalizada na sociedade. Ela citou diversas entrevistas feitas pela rede com pais de crianças e adolescentes e, em diversos momentos, frases como “desço a cinta” e “dou umas boas cintadas” aparecem. Em uma das entrevistas, um pai explica que bater no filho antes do banho é uma forma eficiente de “fazer com que ele se comporte”. “Existem pais que cometem a violência sem saber. Acham que certas maneiras de bater, como a palmada, são aceitáveis”, disse.

Atualmente, 30 países em todo o mundo têm leis que proíbem castigos na educação de crianças e adolescentes, entre eles a Suécia e a Alemanha. “A lei é uma forma de o Estado educar os pais”, ressaltou o pesquisador da Universidade de São Paulo Paulo Sérgio Pinheiro.
Como forma de diminuir os índices de violência contra crianças e adolescentes em casa, os pesquisadores sugeriram a reforma legal, com a criação de leis que proíbam esse tipo de violência, a divulgação de campanhas nacionais, como as que já vêm sendo feitas, e a participação infantil, com crianças sendo encorajadas a falar sobre assuntos que lhes afetem. “A principal reclamação das crianças é que elas não aguentam mais serem espancadas pelos pais”, destacou Pinheiro.

Fonte: UOL Educação

sábado, 5 de novembro de 2011

SENAI abre inscrições para cursos técnicos


REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO:


4.1 Idade: De 16 (dezesseis) anos a 22 (vinte e dois) anos e zero mês no ato da matrícula.


4.2 Em virtude da modalidade de realização do Curso Técnico ser concomitante ao Ensino Médio estarão
habilitados à inscrição neste processo seletivo aqueles que estejam matriculados no 2º ou 3º anos do
Ensino Médio em 2012. Ficando a matrícula, na época prevista no calendário deste edital, Anexo II,
condicionada à apresentação, pelo candidato, do documento comprobatório de conclusão do Ensino
Fundamental e também a declaração de matrícula no 2º ou 3º anos do Ensino Médio em 2012. O candidato
que não apresentar esses documentos no ato da matrícula será eliminado do processo, não sendo a sua
participação considerada para efeito algum.
Não serão admitidos, em hipótese alguma, alunos que já tenham concluído em alguma ocasião o Ensino
Médio e que se matriculem novamente nesta modalidade de Ensino.


4.3 Em caso de equivalência de estudos no exterior, esta deverá ser expressamente reconhecida pelo
Conselho Estadual de Educação.
O candidato que não apresentar esse documento no ato da matrícula será eliminado do processo.


4.4 A permanência do aluno no curso técnico ficará condicionada à comprovação de frequência às aulas do
Ensino Médio.


4.5 A inscrição será realizada via internet no endereço eletrônico www.upenet.com.br das 8h00 do dia
03/11/2011 até às 23h59min do dia 27/11/2011.


4.6 O candidato poderá também efetuar a inscrição via internet na época prevista no calendário - Anexo II
deste edital, nos pontos de atendimento descritos no Anexo I – deste edital, no horário das 08h00 às
11h30 e das 14h00 às 17h00, no período de 14/11/2011 a 25/11/2011, nos dias úteis, onde estarão
disponibilizados equipamentos e agentes para fornecer as informações necessárias. Opcionalmente, o
candidato poderá adquirir cópia impressa deste Edital, mediante pagamento da taxa de serviço no valor de
R$ 3,50 (três reais e cinqüenta centavos), a ser recolhida na secretaria da escola.


4.7 O valor da taxa de inscrição está fixado em R$ 20,00 (vinte reais).


4.8 O candidato deverá efetuar pagamento da taxa de inscrição em qualquer Casa Lotérica conveniada à
Caixa Econômica Federal, após a emissão de documento próprio de arrecadação (boleto bancário)
disponível no endereço eletrônico www.upenet.com.br e nos pontos de atendimento.


4.9 O pagamento da inscrição por meio de documento de arrecadação (boleto bancário), emitido em
27/11/2011, último dia do período da inscrição, deverá ser efetuado, impreterivelmente, até o dia
28/11/2011, sob pena da inscrição não ser validada.


Clique aqui e acesse a página oficial de inscrição e o edital competo.

Postado por: Ed Cavalcante