sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Modelo de Síntese - Trabalho de História - 8º Ano Ensino Fundamental

Capa

Folha de Rosto







 A dupla deverá escolher um dos textos abaixo e fazer a síntese seguindo o modelo acima.




Obs: considere como texto todas as informações que aparecem na página. Sintetize tudo em uma página apenas.

Data da entrega: 24/09/2012

Após essa data os trabalhos não serão mais recebidos.

Qualquer dúvida, deixe sua pergunta nos comentários dessa postagem, logo abaixo!


Como fazer uma síntese?

1º Leia o texto original completo para ter ideia do que se trata.

2º Resuma paragrafo por paragrafo

3º Monte os resumos com o cuidado para não mudar o sentido original do texto. Numa síntese, deve-se preservar as informações mais importantes do texto original.


Bom trabalho!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Formatura 8ª Série 2007




Estava eu organizando meus arquivos e dei de cara com essa relíquia: um vídeo de formatura das oitavas de 2007. O vídeo mostra a solenidade do descerramento da placa de formatura e a execução do Hino Nacional. Muito bom rever alguns professores que já não trabalham mais na nossa escola. Bom também rever os ex-alunos. Confiram!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Deserto do Irã é o lugar mais quente do mundo, revelam satélites

RIO - Nem no Rio de Janeiro, como gostamos de pensar, nem no Saara, como sugere a marchinha de carnaval. O lugar mais quente da Terra é o Deserto de Lut, no Irã, onde a temperatura chegou a 70,7 graus Celsius em 2005, segundo medições da Nasa, divulgadas ontem por uma equipe da Universidade de Montana, nos Estados Unidos. Localizado no leste do Irã, o Lut conta com uma paisagem árida repleta de grandes colinas de fragmentos de rocha esculpidas pelo vento. Sem aparelhos de ar condicionado ou qualquer proteção, um ser humano não resistiria por um dia àquele ambiente.
Foi pensando nessa limitação que o ecologista Steven Running resolveu desenvolver o estudo, que será publicado pela "Journal of Geophysical Research". O pesquisador lembra que há, distribuídas pelo planeta, 11.119 estações cadastradas na Organização Meteorológica Mundial (OMM). Isso equivale a apenas um ponto de temperatura monitorada a cada 13 mil quilômetros quadrados de superfície terrestre. Fica evidente, portanto, a existência de regiões tão remotas que são ignoradas por aquela instituição.
- Os desertos quentes do planeta, como o Saara, Gobi (entre China e Mongólia) e Sonora (EUA e México) são climaticamente rigorosos demais, e o acesso é tão remoto que uma medição de rotina da temperatura, ou a manutenção de uma estação, são impraticáveis - explica Running. - A maioria desses pontos é ignorada por equipamentos instalados em solo. Os satélites, porém, nos dão uma visão contínua da superfície, permitindo uma observação igual tanto destas áreas quanto de outras mais alcançáveis.
Imagem do deserto de Lut feita por satélite da Nasa
 em 1999 nas cores naturais.(Divulgação Nasa)
Imagem do deserto de Lut feita com câmera de infravermelho,
os locais mais claros a supefície registrava 70°C.(Divulgação)

Hemisfério Sul menosprezado

Running usou um dispositivo em dois satélites: o Terra, lançado em 1999, e o Aqua, no espaço desde 2002. Conhecido como Modis, este instrumento passa diariamente por toda a superfície da Terra e pode detectar a energia infravermelha ali emitida. Assim, pode calcular as temperaturas e "preencher as lacunas" entre as estações meteorológicas.
A equipe americana fez as medições por sete anos, a partir de 2003; em cinco deles, o Deserto de Lut foi o que registrou temperaturas mais altas. As exceções foram 2003, quando o título ficou para a província de Queensland, no norte da Austrália (com 69,3º C) e 2008, período em que venceram os 66,8º C da Bacia de Turfan, na China.
A influência da cobertura vegetal sobre as medições ainda deve ser avaliada, segundo o estudo; por isso florestas como a do Congo podem não ter marcado presença entre os locais mais cálidos do planeta. No entanto, com o desmatamento à toda em diversas regiões tropicais, aliado a mudanças climáticas e à intensificação de eventos extremos, é provável que Lut, Queensland e Turfan tenham mais concorrentes nas próximas décadas.
Ex-chefe da Divisão de Satélites do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Inpe, Carlos Frederico de Angelis acredita que o levantamento da Universidade de Montana pode ter minimizado a quentura de alguns endereços do Hemisfério Sul.
- Essa distribuição dos locais mais quentes deve ser mais homogênea - avalia o cientista, agora coordenador-geral de operações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). - É fato que o nível de observação dos satélites é muito reduzido no Hemisfério Sul. A maioria dos países desenvolvidos, que tem condições financeiras e interesse para desenvolver pesquisas, está no Norte. Além disso, há muito mais terras naquele hemisfério do que no nosso.
Para a bióloga Ana Elisa Silva, também do Cemaden, temperaturas como a registradas pelo estudo "não são viáveis para a vida humana".
- Há micro-organismos que se desenvolvem em locais extremos. Alguns fungos, por exemplo, conseguem se viver a mais de 100 graus Celsius - destaca. - Nosso corpo tem mecanismos para manter a temperatura interna, que é de 36 graus, mas ele não conseguiria se ajustar naturalmente, sem recorrer a qualquer recurso, a uma condição tão radical.
Ana Elisa ressalta que há pessoas "que conseguem um controle do corpo incomum" para se adequar a ambientes inóspitos, mas tratam-se de exceções. Algumas estranham mesmo temperaturas bem mais amenas - a de um verão carioca, por exemplo.
- Já estive no Rio e aproveitei bastante, mas estava muito calor para mim, uma pessoa que vive em um local onde neva - admite Running.

Fonte: Yahoo Notícias

terça-feira, 20 de março de 2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

Morre o geógrafo Aziz Ab’Saber


Foto: Reprodução USPAmpliar
Aziz Ab'Saber morreu nesta sexta-feira (16) aos 87 anos
Morreu na manhã desta sexta-feira (16) Aziz Nacib Ab’Saber, um dos mais respeitados geógrafos do País. Ab’Saber tinha 87 anos e morreu na casa dele, em Cotia (SP). Ele era presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). 

A causa da morte ainda não foi oficialmente divulgada, mas as suspeitas são de parada cardíaca. O velório será realizado a partir das 19h no prédio da administração da FFLCH/USP e o enterro, no Cemitério da Paz, às 10 horas. A FFLCH/USP decretou luto de três dias. Aziz casou-se duas vezes, deixa duas filhas e seis netos.

 Nascido em São Luís do Paraitinga, em 1924, Ab'Saber foi autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos e considerado referência da geografia em todo o mundo. É autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil.Foi presidente da SBPC de 1993 a 1995 e desenvolveu trabalhos no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) até ontem. Foi autor também de diversos livros educativos sobre geografia, usados em diversos colégios.


“Por causa destes livros, o trabalho dele serviu de base até para o avanço do conhecimento de geografia no país”, disse ao iG Rute de Andrade, Secretária Geral da SBPC. “É uma contribuição única pela qualidade e abrangência. Ele descreveu o país a partir de viagens, onde associava geomorfologia, ecossistema e a formação dos ambientes”, disse.
Ab'Saber entregou ontem, o último capítulo de seu livro, “Leituras indispensáveis”, onde tecia comentários sobre artigos que considerava excelentes para a formação humana dos jovens. Nele Aziz fazia uma homenagem ao trabalho dos primeiros geógrafos no interior do Brasil, como José Veríssimo da Costa Pereira e Carlos Miguel, e às primeiras expedições de Candido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon (1865 a 1958). O terceiro volume do livro será lançado na reunião anual da SBPC que ocorre em julho em São Luís.
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O acadêmico era um grande entusiasta de que os jovens viajassem para conhecer o Brasil e assim pudessem tomar decisões sobre questões nacionais. A primeira atividade de Ab’Saber como aluno da Universidade de São Paulo foi uma excursão passou por Sorocaba, Itu, Salto, Campinas e retornou a São Paulo, em 1940. Ab’Saber afirmava que a partir daquela viagem, decidiu ser geógrafo.

Amazônia
Suas pesquisas sobre a Amazônia foram fundamentais para o que se convencionou chamar de a “Teoria dos Refúgios e Redutos”. Segundo essa teoria, durante a última glaciação, a Amazônia teria se reduzido a pequenas reservas.

Aziz também foi consultor ambiental do Partido dos Trabalhadores (PT), tornando-se próximo ao ex-presidente Lula. Nos últimos anos, no entanto, passou a criticar a postura do governo federal em relação ao Meio Ambiente, criticando questões como a transposição do Rio São Francisco, e o novo código Florestal. Na reunião da SBPC de 2010, em Natal foi combativo em relação ao novo Código Florestal, chegando a defender a criação do Código da Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais.
Pelo Twitter, o deputado estadual de São Paulo pelo PT, Rui Falcão, lamentou a morte de “Mestre Aziz, decano da geografia física no Brasil, nossos sentimentos para sempre”.
O MST também homenageou o geógrafo, afirmando em nota, que o MST perdia um grande amigo e colaborador. “O povo brasileiro perdeu um dos seus mais brilhantes estudiosos da área ambiental e da geografia de nosso território”.
Ao longo da carreira, Ab’Saber recebeu diversos prêmios como o Prêmio Jabuti em Ciências Humanas (1997 e 2005), eem Ciências Exatas (2007); o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia; a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001).
Fonte: IG - Último segundo